sábado, 20 de fevereiro de 2010

DEUS É TUDO.



UMA EXPERIÊNCIA
Frances T. Seale

Deus é tudo o que existe. Deus está sempre presente. Deus preenche todo o espaço. Nada há, senão Deus. Quantos de nós vêm repetidamente dizendo estas palavras em momentos de aparente necessidade para, em seguida, perceber as nuvens se dissiparem e a luz amanhecer novamente em nossa experiência! Entretanto, quantos não existem e que ainda precisam captar o sentido básico oculto em sentenças tão estupendas! São estas afirmações, aparentemente simples, que, compreendidas e praticadas, fazem com que as invenções chamadas pecado, tristeza e morte desapareçam, e que a Glória de Deus seja vista, compreendida e sentida "assim na terra como nos céus".

Recentemente, ocorreu-me uma bela experiência, reveladora de muitas coisas. Certa noite, notei que um de meus canarinhos estava indisposto. Pneumonia seria o nome a ser dado ao problema. Na manhã seguinte, ao me aproximar da gaiola cumprimentando os passarinhos, este pequenino lutava enormemente consigo mesmo e parecia estar à morte. Abri a gaiola e o tomei em minha mão. Ele caiu para o lado e fechou os olhos. Suavemente, coloquei-o no piso da gaiola e me afastei. Os seguintes pensamentos me vieram: quão frágeis e delicados são os canários; quão inúteis nos sentimos diante de um passarinho agonizando! De repente, bem rápido, veio-me a voz da Verdade, com sua força e poder: "É possível Deus ser tudo, e este canário estar existindo ao lado desse tudo?"

Bem, isso me parecia original e novo, como se nunca anteriormente houvesse considerado estas verdades. Mas, claro, Deus é tudo, e não poderia haver nada além de Deus. Deus é tudo -- não há nada mais, e isto pôs fim à questão ali mesmo. Imediatamente o canário foi esquecido. A responsabilidade de curar, destruir a morte e demonstrar a vida, desapareceu. Nada mais havia, além da gloriosa consciência: DEUS É TUDO O QUE EXISTE. A voz continuou: "Se Deus é tudo o que há, então Deus está exatamente aqui, e Deus não pode morrer". Isto foi visto, sentido e compreendido, e eis que o canário voou para o alto de seu puleiro passando a gorgear em poucos minutos. Pouco depois, cantava a plena voz.

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